17 dez 2018
Uso Estratégico de Propriedade Intelectual. Um bom exemplo brasileiro.
Foto: Divulgação

Temos muito orgulho em atender, há mais de dez anos, a Marcopolo S. A em temas de Propriedade Intelectual. Ciente de que o capital intelectual e humano é um de seus ativos mais valiosos e uma das principais causas para ter alcançado uma posição relevante no processo de inovação, inclusive como “player” global, a empresa desenvolve forte trabalho de valorização de imagem e proteção de marca junto a seus clientes nos mercados brasileiro e internacional.

Como uma das líderes em seu segmento, sua responsabilidade na gestão dos ativos ditos “intangíveis” é elevada, principalmente no que diz respeito à tecnologia e inovação. Daí o cuidado com o qual faz a gestão de suas marcas, design, tecnologia, know-how e patentes no Brasil e no exterior, principalmente na América Latina. Um bom exemplo de trabalho de proteção de propriedade intelectual é o Equador, onde, além do âmbito legal, foi feita uma força tarefa para reforçar e preservar a marca da empresa de forma institucional bem como um trabalho de conscientização dos diversos encarroçadores locais sobre o tema.

Ao lado das marcas, destaca-se também o portfólio de desenhos industriais e patentes de invenção concedidas tanto no Brasil quanto no exterior. A importância deste portfólio, em um primeiro plano, visa imediata proteção da propriedade intelectual da Marcopolo S. A e o combate à pirataria. Dentre os casos mais relevantes que acompanhamos, encontra-se o conjunto de ações judiciais proposto contra diversas distribuidoras com o objetivo de estancar a venda de peças não originais usadas nos modelos rodoviários da linh a G7.

Em um segundo plano, ainda mais estratégico, a Marcopolo S. A enxerga a propriedade intelectual para além do tradicional conceito de “escudo e espada”, alinhando-se com a visão mais moderna de avaliação de ativos intangíveis, inclusive recomendada pela Comissão de Valores Mobiliários que indica, dentre exemplos de direitos sobre propriedade intelectual, os seguintes: Softwares; Patentes; Direitos autorais; Listas de clientes; Fidelidade de clientes; Participação no mercado.

Nessa linha de raciocínio para o uso estratégico da Propriedade Intelectual, destacamos a relevância da criação de uma Comissão Interna da Propriedade Intelectual, composto por membros de áreas diversas como Jurídico, Inovação, Estratégia & Inteligência Competitiva, Engenharia, Comercial, etc. Esta comissão é encarregada, por exemplo, de desenhar as políticas da empresa, discutir investimentos e programas de incentivo à inovação e escopo de território de proteção à propriedade intelectual. A criação da citada comissão, ainda mais louvável por ser uma exceção na realidade brasileira, nos dá uma boa noção do quanto a Marcopolo segue no caminho certo.

Não temos dúvida que a boa gestão da propriedade intelectual e do processo de inovação pela empresa acrescenta muito valor ao sucesso desta nossa multinacional brasileira, que exporta não só os veículos que fabrica, mas também know-how, tecnologia e design embarcados.

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