26 out 2020
CORA
Cansado de ler? Então ouça este artigo:

Fala galera!

 

Estou de volta aqui para contar um pouco do porque troquei meu motorhome norte-americano Itasca/Winnebago por uma van brasileira fabricada pela Invel/Marcopolo.

 

Depois de muitos anos dirigindo o motorhome, que tinha sete metros e meio, decidi por algo um pouco menor. Lá em 2019, quando o vendi, já tinha entendido também que dessa vez o ideal seria um veículo brasileiro. Por quê? Pra poder mandar para qualquer lugar do mundo e depois sempre poder trazê-lo para casa.

 

Explicando: nenhuma pessoa de nacionalidade brasileira pode entrar no Brasil dirigindo um veículo estrangeiro. O mesmo serve para todos os outros países. Existe proteção exagerada à indústria do setor, que cria algumas burocracias retrógradas como essa. Logo, cabe a você, viajante, entender o que faz mais sentido na hora de comprar um veículo de outro país. Caso você tenha a intenção de dirigir o veículo “para casa”, em algum momento vai ter que encarar essa realidade fronteiriça.

 

Mas o que mais me pegou na hora de trocar um motorhome por uma van é o tamanho. Por dentro e por fora. Sou adepto do #vanlife desde 2015, e desde então venho trabalhando minha cabeça para ter sempre menos. Acumular menos, carregar menos, e, logo, me movimentar mais. O neurocientista Sidarta Ribeiro sempre diz que nosso hábito de acumular vem de nossos antepassados, que com medo de perder tudo, se apegam ao extremo à bens materiais. Desde que comecei a viver na estrada entrei em um processo de quebrar algumas configurações originais minhas, e a vida se torna muito mais leve, eu garanto que temos menos e fazemos mais. O minimalismo é muito presente em minha vida e estou aqui para trocar muitas idéias com vocês sobre isso também.

 

Mas isso tudo é sobre posse. E sobre o tamanho do carro em si? A mesma coisa. O conforto de um motorhome ou uma van ou um ônibus grande é, sem dúvida, um fato. Cabe mais coisa, tem mais espaço para os cachorros, para mim, dá pra se movimentar melhor e por aí vai. Mas em troca, o que perdemos? Perdemos uma vaga naquele parque nacional que só aceita veículos menores, perdemos a possibilidade de explorar cidades grandes e parar em qualquer lugar, e, principalmente, perdemos a possibilidade de explorar o interior do país como cidades históricas onde um motorhome ou ônibus grande não consegue nem fazer uma curva direito. Em 2018 fiquei preso fazendo uma curva na cidade colonial de Barichara, nos Andes Colombianos, e foi alí, sendo ajudado por um guarda a manobrar, que entendi: “menos é mais” também se aplica ao tamanho do seu veículo.

 

Por todos esses fatores optei por uma Invel Bambino da Marcopolo de 1980 de 5m de comprimento e 1,8m de largura. Além de, claro, ser muito linda, vamos combinar. Vai começar a reforma e vou contar tudo aqui e lá no meu canal do YouTube https://youtube.com/pedrobeck para vocês.

 

Seja bem-vinda, CORA.

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