17 set 2020
Como as principais cidades do mundo estão reestruturando o transporte urbano com novas tecnologias?
Cansado de ler? Então ouça este artigo:

O primeiro sistema de transporte público coletivo do mundo surgiu em Paris, no ano de 1662. Os veículos utilizados eram carruagens, com itinerários fixos, tarifa e horários regulares. Assim como hoje, o objetivo da época era facilitar a vida dos cidadãos.

Hoje, o transporte coletivo urbano já se tornou uma extensão do corpo das cidades, um sistema longe de ser dispensável. Áreas urbanas já não podem existir sem um sistema para transportar pessoas, mercadorias e serviços.

 

Qual a importância do transporte urbano?

De acordo com o gerente de Negócios de Mobilidade Next da Marcopolo, Claus Hidenori Nakata, a mobilidade urbana é um requisito básico para as atividades econômicas e sociais de uma cidade e contribui com a capacidade de gerar renda e riqueza para seus habitantes.

O gerente ainda enfatiza que os benefícios de um sistema de transporte urbano eficiente, seguro e sustentável se estendem não somente aos seus usuários, mas também a todos os cidadãos.

Portanto, investir neste sistema significa investir nas cidades e nas pessoas. Conforme novas tecnologias vão surgindo, é fundamental para o progresso que ela também se estenda e seja aplicada ao transporte urbano. Muitas cidades no mundo todo já se deram conta disso. Será que a sua cidade também?

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Como é feito o investimento em transporte público pelo mundo?

Cidades mais desenvolvidas, principalmente da Europa, têm adotado políticas de incentivo ao uso de transporte público há décadas, e isso se reflete em investimentos contínuos em infraestrutura de redes integradas de transporte.

Os investimentos ocorrem em sistemas de alta, média e baixa capacidade, incluindo metrôs, VLTs (veículos leves sobre trilhos), corredores de ônibus, ciclovias, vias de pedestres e acessibilidade universal aos serviços de transporte.

Além disso, existem fundos de subsídio ao transporte público provenientes de receitas extras tarifárias, como as taxas ambientais (ex: pedágio urbano) e taxas de estacionamentos em via pública, que custeiam parte da operação e ajudam a manter a qualidade do serviço a um custo acessível à população de menor renda.

 

Quais são as novas tecnologias na mobilidade urbana?

A tecnologia pode ser adaptada para todos os segmentos. No transporte coletivo, não é diferente. Os aplicativos, por exemplo, e abriram uma janela de oportunidades para novos negócios e tecnologias também no transporte urbano.

Os serviços de compartilhamento aproveitaram o advento de plataformas de localização por satélite mais precisas e acessíveis, e a possibilidade de pagamentos via aplicativo. Os exemplos já são conhecidos de todos, como os aplicativos de táxi, caronas, compartilhamento de automóvel, aluguel de bicicletas e patinetes.

Ainda existem os planejadores de viagem para transporte coletivo, com informação em tempo real dos serviços de transporte. Aplicativos colaborativos possibilitam o planejamento das viagens de transporte privado e coletivo. Esta nova tecnologia permite que qualquer pessoa consiga utilizar o transporte coletivo e se deslocar com facilidade.

Este tipo de serviço era inimaginável tempos atrás. Talvez, serviços que, hoje, não passam pela mente de ninguém, podem estar disponíveis em um futuro próximo.

 

>>Você também vai gostar de ler: Por que a demanda por acessibilidade no transporte público só tende a crescer no Brasil?

 

Qual o futuro do transporte urbano?

O mundo vive um momento de revolução, com a mobilidade elétrica cada vez mais acessível. Tecnologias limpas, como ônibus elétricos, já são realidade em larga escala, em cidades como Santiago e Cidade do México. Novas alternativas de mobilidade elétrica devem surgir e se popularizar em breve.

A área da mobilidade está seguindo a tendência da nova economia, onde os serviços devem substituir os bens. Nessa linha, soluções de Mobilidade como Serviço (MaaS – Mobility as a Service), estarão cada vez mais presentes.

Por meio de plataformas digitais unificadas para planejamento de viagens, soluções MaaS buscam combinar diferentes modos de maneira integrada, tanto para a solicitação do serviço quanto para a transação de pagamento.

Há espaço também para o transporte sob demanda, que pode ser uma solução para equacionar o problema de atendimentos de baixa demanda ou sazonais, ao permitir o ajuste da oferta à demanda de maneira mais eficiente.

Em breve, também pode se esperar alguns dispositivos com atuação ativa nos veículos de transporte coletivo, que serão incorporados para aumentar a segurança viária e resolver alguns problemas nas operações em corredores de ônibus.

Por fim, diante dos impactos observados no transporte coletivo decorrentes da pandemia da COVID-19, a biossegurança passará a ser considerada um requisito básico do sistema de transporte coletivo. Portanto, novas tecnologias de controle e prevenção de transmissão de doenças, como as soluções da Marcopolo BioSafe, deverão ser adotadas.

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